Hoje nossa segunda aula de teoria musical, dessa vez vamos falar sobre os valores das notas.
Saber onde a nota se localiza na partitura foi o primeiro passo, mas era preciso padronizar os valores de tempo, existiam diversos sistemas e eram muito confusos, com o passar dos séculos foram sendo definidos os padrões que utilizamos atualmente.
Era uma casa da mão Joana, cada um falava quanto achava que valia o tempo de uma figura e não se determinava nada.
A melhor maneira de entendermos isso é através da matemática, por isso vamos pensar em frações.
- A semibreve é a nota que tem o maior valor na música moderna, por isso vamos afirmar que ela tem um valor inteiro.
A mínima tem a metade do valor de uma semibreve
Ou seja, duas mínimas ocupam a mesma quantidade de tempo que uma semibreve.
A semínima tem um quarto do valor da semibreve.
Ou seja, quatro semínimas preenchem a mesma duração de tempo que uma semibreve. E duas semínimas têm a mesma duração de uma mínima.
Notas com valores menores que a semínima contêm colchetes. Cada colchete reduz à metade o valor da nota.
- Uma colcheia tem um colchete; portanto, ela tem a metade do valor de uma semínima.
Uma semicolcheia tem dois colchetes, o que reduz o valor novamente pela metade.
- Embora seja possível tocar notas com três ou mais colchetes, elas são pouco usadas.
O quadro acima mostra a relação entre todos os cinco tipos de notas discutidos nesta lição.
- Quer dizer que os valores da nota foram definidos pela tal da semibreve?
Exatamente ao determinar o valor da semibreve, saberemos os valores das demais figuras de tempo.
Através da matemática que conseguimos definir os padrões, sem ela seria impossível tocar uma partitura. Mas é fácil e não tem segredos, se tiver dúvidas deixe o seu comentário aqui embaixo, na próxima aula, vamos falar sobre o compasso e a fórmula de compassos, até lá.